PEIXE FOLHA

Achamos o nome do
FAMOSO PEIXE FOLHA:
TRIPLETAIL
Tripletails são normalmente solitários. Podem ser encontrados em baías e estuários durante o verão. Os juvenis são geralmente encontrados nadando em manchas de “Sargassum” algas. Os adultos são encontrados normalmente em passes, enseadas, baías e perto da foz dos rios. Os peixes também são encontrados em ou perto de naufrágios, vigas e suportes, pontões, bóias e mar. Eles tem um corpo comprimido, mas profunda, com uma cabeça em forma de triângulo. As bases das nadadeiras dorsal e anal são escalados e nadadeiras peitorais são menores do que as barbatanas pélvicas. O nome tripletail é dado por causa do peixe três barbatanas arredondadas: dorsal, caudal e anal.

Tripletails são coloridos de um amarelo manchado, marrom e preto. Os adultos são preto. Quando se está do seu lado na superfície, o tripletail é muitas vezes confundida por uma folha de mangue flutuante. Os juvenis possuem nadadeiras peitorais brancas e uma margem branca na nadadeira caudal. Tripletails adultos têm padrões de cores variadas que vão manchado de castanho escuro ao marrom avermelhado, muitas vezes com um tom de cinza. São peixes que crescem a 89 cm de comprimento e pesam até 20kg. Eles não têm muitos predadores, mas os principais são os tubarões.

FLAMINGO TONGUE

A exuberante FLAMINGO TONGUE (Cyphoma Gibbosun) , é um molusco que passa sua vida sob corais moles tais como o SEA FAN. Esta relação intima entre coral e seu predador não chega a ser fatal para o coral pois a velocidade em que esta lesma do mar se alimenta da parte viva das colônias, não é rápida suficiente para destruí-lo totalmente. O coral se regenera semeando novamente as pequenas cavidades que o FLAMINGO TONGUE esvazia.Esta camada colorida que vemos é somente uma manta que envolve a concha. Qdo o molusco morre a membrana colorida se decompõe. Infelizmente muitas pessoas a coletam pois sua cor é muito atraente, porém logo após a retirada da água, a manta se desfaz ficando somente a concha branca parecida com um búzio.
Tivemos a chance de bater algumas fotos deste animal. Elas foram tiradas em águas rasas, Peter Island – Ilhas Virgens Britânicas.

COMEÇA NO JAPÁO A TEMPORADA DE CAÇA AOS GOLFINHOS

A cena é chocante. Um bando de sessenta golfinhos listrados é encurralado em uma pequena enseada por um bote com quatro homens. Utilizando facas e arpões, os pescadores começam a matar os animais de maneira dolorosa e lenta. Os golfinhos, que quando acuados jamais se afastam do grupo, não tentam fugir. Nem sequer atacam o mergulhador que vai jogando os animais feridos para dentro do barco. O mar fica tingido de sangue – com uma tonalidade de vermelho que lembra o sangue humano. Essa matança foi filmada na cidade japonesa de Taiji . Os japoneses são também os maiores caçadores de baleia. É compreensível que, por ser uma ilha e por não dispor de uma área suficiente para a criação de animais para corte, o Japão tenha o maior consumo per capita de pescado do mundo. Mais difícil de aceitar é a insistência nipônica em capturar espécies ameaçadas de extinção.
O Japão tem direito a caçar pouco mais de 400 baleias minke por ano, teoricamente para fins científicos, mas que na verdade abastecem a indústria alimentícia do país. Essa cota representa apenas 2% do que os japoneses costumavam tirar do mar na década de 60. "Como a caça comercial foi proibida em 1986, o Japão e outros países que têm demanda grande por esse tipo de carne passaram a caçar mais golfinhos". A Comissão Baleeira Internacional, que regula a atividade, não pode controlar a matança de golfinhos porque eles são caçados na costa marítima dos países, e não em águas internacionais, como as baleias. Por ano, são mortos no Japão 22.000 desses animais, cuja carne é enlatada e vendida em supermercados. Há vinte anos, eram 16.000. "Além do Japão, as Ilhas Salomão, no Oceano Pacífico, e as Ilhas Faroe, um território dinamarquês no Atlântico Norte, caçam sistematicamente golfinhos", Nas Ilhas Faroe, a caça acontece uma vez por ano em uma espécie de tourada viking: os animais são mortos a golpes de arpão apenas para manter viva uma tradição de séculos. Os ecologistas preocupam-se sobretudo porque suas 67 espécies (25 delas no Brasil) se reproduzem muito lentamente. Em média, um filhote a cada três anos por fêmea.
O problema ambiental não é o único motivo que provoca repúdio à caça de golfinhos. Há também um componente emocional. Junto com baleias e tartarugas marinhas, eles são os animais aquáticos que mais despertam a simpatia dos homens. Mamíferos como nós, os golfinhos possuem inteligência espantosa. São capazes de se reconhecer em espelhos e têm até uma cultura: pesquisadores descobriram que os filhotes aprendem com as mães técnicas de caça que outros indivíduos da mesma espécie não conhecem. Os golfinhos são dotados de uma espécie de fala. Emitem sons pelo orifício respiratório, situado no alto da cabeça, que servem para identificar cardumes de peixes e para comunicação com outros golfinhos.
Os golfinhos – ou botos, como são chamados em algumas regiões do Brasil – são associados à imagem do flíper, uma espécie comprovadamente dócil e amigável. Curiosos, eles gostam de se aproximar de surfistas e mergulhadores. Às vezes, permitem ser tocados. O único caso registrado de morte de uma pessoa causada por um golfinho em ambiente natural foi em 1994, no Litoral Norte de São Paulo, quando alguns banhistas tentaram tocar e abraçar um desses animais. Por isso, os estudiosos recomendam não se aproximar do animal. Fáceis de ser treinados, os golfinhos são muito apreciados em parques de diversões. É o caso da baleia orca, que, na verdade, é um golfinho – a principal diferença é que golfinhos têm dentes, e baleias, barbatanas. Os ecologistas denunciam que as técnicas de treinamento são dolorosas para os bichos: recebem até choque elétrico. Durante a Guerra Fria, os Estados Unidos e a União Soviética treinavam golfinhos para detectar minas aquáticas e para matar mergulhadores inimigos com lâminas de metal presas em seu dorso. Mais uma atrocidade praticada contra esses animais, que, pela curvatura que possuem nos cantos da boca, parecem estar sempre sorrindo.

MATANÇA DE BALEIAS E GOLFINHOS NAS ILHAS FAROÉ - DINAMARCA!!!


Baleias são animais sensíveis, sociais com sistemas nervosos altamente desenvolvidos. Elas têm uma capacidade profunda para sofrer angústia, terror e dor. Cada ano, os habitantes das ilhas Faroe matam baleias piloto e outros cetáceos pequenos, tais como golfinhos ""CALDEIRON", UM GOLFINHO SUPER INTELIGENTE, QUE TEM A PARTICULARIDADE DE SE APROXIMAR DAS PESSOAS POR CURIOSIDADE.
A matança se realiza assim: em cima de lanchas, os insulanos de Faroe dirigem as baleias primeiro a uma baía. A perseguição pode ser prolongada. As baleias exaustas, apavoradas e confusas são dirigidas eventualmente na superfície. Aqui o banho de sangue começa. Os insulanos de Faroe martelam 2.2 kg de ganchos de metal repetidamente na carne viva de cada baleia até o cabo de ganchos. Então, uma faca com 15 cm faca é usada para cortar pela gordura e descarnar até a coluna vertebral. Logo os vasos sanguíneos principais são cortados. A baía fica toda manchada de sangue, em uma cena horrível com baleias agonizantes e mutiladas.A chacina é celebrada em uma carnavalesca atmosfera de entretenimento. Doutrinadas desde cedo, as crianças são liberadas um dia fora da escola para assistir a diversão. Elas correm até a baía e trepam em cima das carcaças de baleias mortas.Todo ano, cerca de 2.000 baleias são ndirigidas à praia e cruelmente mortas nas Ilhas Faroe, a meio caminho entre as Ilhas de Shetland e Islândia. Durante séculos, os Insulanos de Faroe tem caçado baleias piloto. Embora as Ilhas sejam um protetorado da Dinamarca, ela tem o seu próprio Governo e regulamentos que governam a caça de baleias piloto ou "grind" (moer) como é conhecido.Os habitantes das Ilhas Faroe não têm na carne de baleia nenhuma necessidade de subsistência, e muito da carne é partido para apodrecer e ser esvaziada; não pode ser exportada, pois é poluída com metais pesados e outras toxinas e então não pode satisfazer os padrões de saúde da EU para comida humana. De acordo com legislação das ilhas Faroe, é permitido também caçar certas espécies de cetáceos pequenos diferente das baleias piloto, entre elas: Golfinho Bottlenose e toninhas de Harbour (também há regulamentos específicos para esta caça). As toninhas são mortas com espingardas.
SEM DÚVIDA, O PIOR PREDADOR DO PLANETA É O SER HUMANO!!! EMBORA JULGUEM INCRÍVEL, A CADA ANO, ESSE MASSACRE BRUTAL E SANGUINÁRIO SE REPRODUZ NAS ILHAS FAROÉ, QUE PERTENCEM À DINAMARCA, UM PAÍS DITO "CIVILIZADO", MEMBRO DA UNIÃO EUROPÉIA. MUITO POUCA GENTE TEM O CONHECIMENTO DESTA DEMONSTRAÇÃO TERRÍVEL E DEPLORÁVEL DE INSENSIBILIDADE QUE SE REPETE A CADA ANO. ESSE MASSACRE SANGUINÁRIO É FRUTO DE HOMENS JOVENS QUE PARTICIPAM DESTE EVENTO MACABRO APENAS PARA DEMONSTRAR QUE ALCANÇARAM A IDADE ADULTA. Falam que é para manter a tradiçao, mas o que vejo é que seus antepassados erraram e todos continuam errando em pleno século XXI.
Isso precisa acabar!!!

Link da petição:
http://www.thepetitionsite.com/1/end-whale-dolphin-slaughter-in-the-faroe-islands

Álbum do Picasa com fotos e explicações sobre a matança:
http://picasaweb.google.com/data/feed/base/user/colaborandocomanatureza/albumid/5270058639809281665?alt=rss&kind=photo&hl=pt_BR

PROGRAMA ANTÁRTICO BRASILEIRO - PROANTAR


Ao ratificar o Tratado da Antártica , o Brasil assumiu compromissos internacionais que implicam no dever de realizar pesquisa cientifica e de preservar o meio ambiente Antártico e no direito de participar do aproveitamento dos recursos naturais da região e das decisões referentes ao tratado.
São mais de 26 anos de atividades na Antártica. Na base Comandante Ferraz, na baia do Almirantado, Ilha Rei George situada na Península Antártica e em 3 outros refúgios de campo avançados, o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) desenvolve ações de pesquisa nas áreas de ciências da terra, dos oceanos e da vida.

Consolidando desta forma, sua presença no seleto grupo de países que regem os destinos de um continente com 14 milhões de quilômetros quadrados e detentor de riquezas naturais ainda não avaliadas e uma biodiversidade e biomassa sem similar em nenhuma outra área do planeta.

Além da importância estratégia a Antártica representa um desafio. Na verdade, junto ao leito dos oceanos e ao espaço, a região é a ultima fronteira inexplorada para o homem no mundo conhecido.
Nós, como velejadores de oceano, não podemos deixar de sonhar com a possibilidade de navegar pelas águas Austrais e de vivenciar o exuberante meio ambiente Antártico. Preparar, equipar o Baleeiro e treinar a sua tripulação para esta empreitada é uma de nossas metas mais íntimas. Esperamos que os governantes tenham limites quanto a sua ganância de progresso desmedido e exploração desta fantástica região.

ANO POLAR INTERNACIONAL - IPY (INTERNATIONAL POLAR YEAR)


Com um esforço grandioso e sem precedentes na pesquisa polar, o Ano Polar Internacional que na verdade engloba também além de 2008, parte de 2007 e 2009 possue mais de 50 projetos científicos de grande porte que irão fornecer uma fotografia de alta definição destas importantes áreas do nosso planeta. Os enfoques serão divididos em seis pontos: Atmosfera, Gelo, Oceanos, Terra, Espaço e Gente. A pesquisa polar é essencial para a compreensão das mudanças climáticas globais. Até então as pesquisas eram feitas isoladamente e muitas vezes focando assuntos em comum ou sem intercâmbio entre os cientistas. Desta vez todo o trabalho foi organizado de forma integrada e coordenada. Seguindo o perfil de cooperação que envolve todos as atividades Antárticas, o projeto será um esforço de cooperação multinacional. Os principais governos envolvidos são a Inglaterra , China,Canadá, Dinamarca, Austrália, Rússia, Índia, Estados Unidos, Chile, Brasil, Argentina, Japão, Ucrânia e França por terem bases nas regiões envolvidas no projeto. Esta é uma boa prova de que a manutenção de uma presença brasileira na Antártica é fundamental para a inclusão do Brasil nos círculos de discussão sobre o continente. Um resumo detalhado do que deverá ser pesquisado está no site oficial do projeto ou no site do órgão britânico BAS (British Antartic Survey) .

A LUTA DE ALEXANDRA MORTON PARA SALVAR OS SALMONS


Há 26 anos Alexandra Morton mora no litoral da British Columbia. Chegou lá para estudar as Orcas. Seus vizinhos são os ursos, as águias e as baleias. Vive e trabalha como bióloga autodidata há 320 km de Vancouver. Morou em um barco com seu marido e viajaram o mundo inteiro. Seguiram as baleias até Echo Bay, onde haviam baleias e salmons.
As Orcas desapareceram e Alexandra teme que o salmon, o qual elas dependiam para viver, esteja ameaçado também.
Poucos acreditaram que Alexandra se estabeleceria por lá,já quem em 1986, seu marido Robin, morreu afogado. Apesar disso ela resolveu ficar e continuar sua pesquisa nesta região isolada.


Em Echo Bay não há eletricidade, não há balsas, shoppings ou estradas.
Você tem que se virar! Mas ela se apaixonou pelo lugar. Alexandra se sustenta escrevendo livros sobre Orcas e mantendo uma estação de pesquisas, mas agora ela tenta conscientizar as pessoas sobre Aquicultura.
Quando o salmon começou a ser ameaçado, ela mudou o foco da pesquisa e agora só estuda o impacto da aquicultura sobre o meio ambiente. O salmon é parte fundamental deste ecossistema pois é ele que traz os nutrientes do alto mar e alimenta muitas espécies.
Eles são as peças que fazem a cadeia alimentar funcionar. Quando as fazendas chegaram, parecia ser uma boa mas começaram a aparecer doenças, algas tóxicas e as baleias desapareceram. Não demorou para todos perceberem que o ecossistema inteiro estava sendo destruído. É normal os salmons possuirem o parasita piolho de peixe pelo corpo, já adulto. Piolhos de peixes são crustáceos como caranguejos, mas são parasitas e vivem sob a pele do peixe. O que acontece na natureza é que o peixe pega piolho e no outono vai para o rio e morre. Assim como os piolhos. O litoral então fica limpo e quando os peixes jovens chegam na primavera, não há piolhos.
O que acontece nas fazendas é que os peixes transmitem os piolhos aos peixes jovens que não tem escamas e quando os piolhos se alojam eles matam os peixes. Alexandra afirma que os piolhos de peixes matam tanto os salmons jovens que podem causar a extinção deles em menos de uma década.
Para ela os danos causados pelo piolho é prova suficiente para que as fazendas de salmon deviam ser fechadas ou ir para a terra firme. Os donos das fazendas alegam que é muito caro fazer tanques fechados. Com isso quem "paga o pato" são os ursos, águias e as Orcas. São eles os maiores prejudicados. As fazendas interferem na vida do salmon. Eles precisam permitir que os peixes vão e voltem para o mar para que a natureza cumpra seu ciclo.

Alexandra Morton escreveu os livros: Siwiti - A Whale's Story, In the Company of Whales, From the Diary of a Whale Watcher, Heart of the Raincoast, Listening to Whales, What the Orcas Have Taught Us, Beyond the Whales: The Photographs and Passions of Alexandra Morton e A Stain Upon the Sea: West Coast Salmon Farming.


Site oficial de suas pesquisas: http://www.raincoastresearch.org/

PÁSSAROS CARIBENHOS

Sempre apreciamos os pássaros que vemos nas ilhas. Durante a nosso passeio de dinghy pelo Lagoon de St Maarten, apreciamos o vôo magnífico do enorme FRIGATE BIRD - FREGATIDAE vulgo Fragata, em frente a Budget Marine. Com uma envergadura de asa que chega a 2,5 metros e um comprimento de calda ao bico de mais de 1metro , são muito comuns em todo o Caribe.
A fêmea adulta tem a cabeça e o peito branco, ao contrário do macho que é completamente negro.
Uma das mais importantes colônias de FRIGATE BIRDS do Caribe, está localizada em Barbuda, pertencente ao país Antigua & Barbuda – West Indies, ex colônia inglesa, independente deste 1979.
Das duas ilhas, Barbuda é muito menos populosa com apenas 3 mil habitantes fixos que aumentam um pouco durante o inverno por conta de 2 ou 3 hotéis ali situados e também de alguns veleiros que a visitam....

A espécie acasala nos manguezais e pântanos de Barbuda e faz grandes ninhos em árvores baixas e depositando um grande ovo por vez. Uma peculiaridade é que o macho durante a corte ostenta um grande papo vermelho vivo que é inflado durante o canto no intuito de atrair uma parceira. Quase sempre silenciosa no vôo, torna-se muito barulhenta qdo dentro do ninhal. Em torno de 2 a 3 mil casais povoam a ilha entre outubro e dezembro mas no entanto durante todo o ano o ninhal está ocupado por conta do lento crescimento dos jovens. Se alimentam basicamente de peixe, tirado do mar em vôos rasantes e muitas vezes perseguindo peixes voadores sobre as ondas. Vc os vê também roubando peixes de outros pássaros. Barbuda é considerada a SEGUNDA MAIOR COLÔNIA DE FRIGATE BIRDS NO MUNDO, perdendo somente para Galápagos.
Também em St Maarten, em plena cidade e em meio a um estacionamento se ouve o canto frenético de dezenas de pássaros, ao olhar para cima, na contra luz dos últimos raios de sol, avista-se dezenas de BLACK BIRDS – QUISCALUS LUGUBRIS vulgo Gralha Caribenha, um verdadeiro espetáculo da natureza! Eles são muito comuns junto a povoados e cidades por toda as pequenas Antilhas (cadeia de ilhas que vai de Trinidad e Tobago até as Ilhas Virgens).É uma espécie muito barulhenta, ativa e também muito territorial, espantando os pássaros de outras espécies. Se alimentam de insetos mas é comum vê-los se alimentando de migalhas associadas junto aos povoados.
Em Antigua- West Indies junto ao Nelson Dockyard/ English Harbour, jogávamos algumas migalhas sob a mesa e esperávamos eles virem sem timidez para pegá-las a poucos centímetros de nós!

Ainda é comum se assustar final de tarde ouvindo um grande “splash” a poucos metros do barco! Novamente estes caras nos dão um susto...
São os grandes e habilidosos PELICANOS que mergulham direto do céu para uma pesca certeira, com seu grande bico tipo bolsa. A água então é drenada pelos cantos e o que resta são alguns peixes que vão garganta a baixo.Vc pensaria até que uma vez estes peixes estão dentro do bico do Pelicano nada mais haveria a fazer, mas não é verdade: algumas gaivotas vem tentar roubar o que talvez tenha ficado parcialmente para fora do bico, elas puxam a cauda do peixe e em verdadeiro ato de pirataria levam o seu tesouro rapidamente para as alturas. Eles muitas vezes voam baixo a poucos centímetros da água tirando vantagem da sustentação causada pela compressão do ar entre as asas e a superfície do mar. Com mais de 1,90 metros de envergadura e pesando as vezes até 6 kg, com um bico de 40 centímetros que pode esticar para caber um volume de até 12 litros que é usado como uma rede de pesca e também para atrair o parceiro no namoro pré nupcial.

Pelicanos vivem até 30 anos e a sua plumagem muda enquanto envelhecem. Pelos primeiros anos eles são acinzentados e quando amadurecem desenvolvem uma cabeça e pescoço brancos. Durante o acasalamento parte do pescoço e da cabeça ficam amarelos. Os ninhos são construídos a maior parte das vezes em manguezais onde geralmente passam as noites pois não tem o hábito de voar após o escuro. As espécies estiveram na lista de extinção entre 1970 e 1984.
O uso de DDT nos laranjais da Florida causava a destruição dos ovos antes mesmo deles nascerem. Desde que o DDT foi banido do solo americano, a população retomou o crescimento e o Pelicano pode ser visto na maioria das ancoragens do Caribe até o estado americano da Geórgia. Belos ao voar porém com uma aparência curiosa e desengonçada toda vez que estão nadando ou pousados.
É uma pena que no Brasil não temos o prazer de vê-los voar pois são “umas figuras”!

UM TERÇO DOS CORAIS DO MUNDO ENCARAM A EXTINÇÃO

Uma conferência recentemente idealizada em Fort Lauderdale /FL “11 Simpósio Internacional sobre Recifes de Corais” atraiu mais de 3 mil cientistas conservacionistas e políticos ligados ao tema vindo do mundo todo para aprender e renovar as novas estatísticas e fatos relacionados. O simpósio acontece apenas de 4 em 4 anos (o último foi em Okinawa, no Japão, em 2004) e o tema é mais que propício: "Reefs for the future". Foram 5 dias de discussão, apresentação de dados, confabulações e perspectivas sobre os recifes do mundo. Cerca de 2000 experts em acidificação dos oceanos, mudanças climáticas, ecologia, evolução, gerenciamento de turismo em áreas de recifes, aspectos sócio-ambientais, genômica, patologias coralíneas, biodiversidade, pesca... além de representantes da comunidade acadêmica, de ONGs, governos e muitos jornalistas de países-chave na luta pela conservação e/ou envolvidos com questões dos oceanos estiveram presentes.
Constatou-se que 92% dos recifes de corais estão hoje localizados no Pacifico e Índico e que 69% destes recifes ainda estão em boa e excelente condição. Porém o que diremos dos outros 30 % desta área que estão degradados?Pior ainda está a situação no Atlântico, onde 50% dos recifes estão classificados como em péssimas ou más condição. No Caribe a situação ainda é pior: somente 25% dos recifes estão em boas condições. Os arrecifes perto das áreas de intensa população humana sofrem ameaças pelo desenvolvimento costeiro, a pesca predatória , sedimentos em demasia derivado de poluição urbana e ainda de maus hábitos de ancoragem de barcos de recreio. Durante o encontro, cientistas ressaltaram a importância que capitães e tripulação desenvolvam uma consciência conservacionista mais elevada.
Apesar do problema ser muito maior e de difícil solução , todos nós que usufruímos dos recursos e da beleza dos mares devemos ter o cuidado ao ancorarmos em áreas onde o fundo é predominante de coral. Por nossa experiência de mergulhar no Caribe,vimos algumas ancoragens populares para Veleiros onde nem sequer um pedaço de coral sobrou, tudo devastado pelas correntes arrastando sobre o fundo. Em algumas áreas, como em BVI (Ilhas Virgens Britânicas) o esforço das autoridades chegou a um ponto de que em diversas enseadas somente é permitido o uso de poitas (as “Moorings”). Mesmo isso não sendo totalmente seguro pois a corrente ligada a poita também destrói ao seu redor, restringe bastante a destruição comparado ao comprimento muito maior necessário para uma âncora.
Somente uma corrente durante algumas horas de ancoragem pode destruir o que a natureza levou séculos para construir!!!

BRINCADEIRA DE GOLFINHOS

Os golfinhos costumam a brincar com anéis prateados de ar, os quais eles têm a habilidade de fazer debaixo d' água...Não se sabe como eles aprenderam ou se é uma capacidade inata desta espécie...Como por magia o golfinho faz um "flip" rápido com a cabeça e aparece um anel prateado de ar à frente do bico. O anel de ar tem a forma sólida de uma bolha em formato de "donut", mas não sobe à superfície da água, ninguém sabe o porquê! Permanece na água como uma porta mágica para uma dimensão invisível.Depois o golfinho puxa um "donut" prateado de ar pequeno do "donut" maior.Olhando para o anel torcido uma última vez é retirada uma parte, fazendo com que o anel pequeno de ar colapse em milhares de pequenas bolhas que vão para a superfície da água. Após alguns momentos o golfinho cria outro anel de ar para brincar. Parece haver também um mecanismo separado para fazer anéis pequenos de ar, que o golfinho consegue fazer com um pequeno "flip" da cabeça. Uma explicação de como eles fazem estes anéis prateados de ar é que são "vórtices". Invisíveis "vórtices" giratórios são gerados das costas do golfinho quando ele se move rapidamente e se volta. Quando os golfinhos partem a linha, as pontas são atraidas para um anel fechado. O fluído de alta velocidade à volta do centro do "vórtex" está a uma pressão mais baixa do que o fluído que circula mais longe. É injectado ar nos anéis pelas bolhas libertadas pelo orifício por onde o golfinho expele o ar. A energia do vórtex de água é suficiente para evitar que as bolhas subam durante os segundos que duram as brincadeiras.

PARQUES AQUÁTICOS???

Existe mais do que apenas golfinhos nestas águas de aquários...

Todos nós conhecemos esta modalidade de turismo por lindas e bem arranjadas fotografias em revistas e brochuras. O que não sabemos na verdade é o que acontece nos bastidores... Golfinhos são capturados na natureza em áreas onde a mídia não está presente e levados para tanques para trabalhar por 12 horas por dia 365 dias por ano. Por trás de uma faxada de bons tratos está a ganância de pessoas imorais abusando de criaturas nitidamentes evoluidas.
Um exemplo chocante e evidente desta ganância está situada em ANGUILLA no coração turístico do Caribe.
A empresa DOLPHIN DISCOVERY que abriu há cerca de 10 anos atrás em Anguilla e tem filiais espalhadas por mundo inteiro(Cozumel, Hawaii, Isla Mujeres, 3 locações na Florida,Ilhas Virgens etc) e por falta de lucro nos últimos 2 anos resolveu fechar as portas em Anguilla. Como o custo de remanejar os golfinhos para outro aquário onde eles ficariam osciosos seria muito grande, os golfinhos foram abandonados a sua própria sorte. Em uma reportagem extensa em respeito da situação em que se encontra os animais a mídia finalmente voltou a sua atenção para esta atividade no intuito de fiscalizar o que estava acontecendo.

Aquário em Anguilla abandonado por falta de lucro

O que se viu em Anguilla foi uma cena trágica de apenas um empregado, sem experiência alguma, tratando dos animais que perdiam a saúde a cada dia. O aquário normalmente de águas cristalinas estava turvo de excrementos. Para sanar o problema o empregado usava água sanitária! Que acabou criando problemas seríssimos na pele sensível dos animais. Por causa deste escândalo, foram checados os demais aquários da cia e outros tantos e o que se verificou foi que água sanitária é ainda uma prática normal. Os turistas vinham reclamando da grande quantidade de excrementos que eram obrigados a nadar e que muitos desconfiam ter causado doenças nos frequentadores. No mar eles não teriam estes problemas não é mesmo?

Alguns ecologistas dizem que o mais difícil nesta luta é que os golfinhos por azar tem uma feição que a nós parece estar sorrindo e ninguém acredita que na verdade são animais paranóicos e triste por estarem presos e terem que trabalhar duro em troca de peixe morto, que eles teriam muito prazer em caçar se estivessem livres.
E vc???
Vai ajudar a estes mercenários tirando a sua tão sonhada foto abraçando estes animais na próxima viagem?

GOLFINHOS ESCRAVOS

Este é o tanque onde ficam os GOLFINHOS ESCRAVOS em BVI. Dá uma pena de ver eles fazendo piruetas pros turistas malucos que nem imaginam o mal que estão fazendo pagando um ingresso pra ve-los.Estou abominando esta história de parques aquáticos. Por aqui tem muito disso e a gente convivendo com pessoas locais fica sabendo da história verídica, de como as coisas realmente acontecem e isso esta me dando nojo de pessoas capitalistas e sem coração. Como por exemplo os golfinhos dos parques, em especial no México e no Caribe. Eles não são reproduzidos em cativeiro como eu pensava. Eles são capturados em alto mar mesmo. Eles ferem um, com arpão e enquanto o golfinho esta agonizando, eles passam uma rede em volta dos outros que vem ajudar o que esta morrendo. Além de matar um golfinho, eles pegam mais umas 10 pra serem escravos deles nos parques, pra fazer rir um povo que não imagina o mal que esta fazendo pagando uma grana pra nadar com eles. Eles são obrigados a darem pulos sem quererem, em troca de comida, reduzem sua vida em 75%, pq ficam sedentários, fazendo sempre as mesmas coisas sempre, sem poder caçar, brincar e se comunicar com sua família e qdo morrem eles vão ao mar e caçam mais outros e esta caça não acaba nunca, pq hoje não existe ainda nenhum órgão que fiscaliza este tipo de ação desordenada pelo mundo. Eu estou revoltada e não chego perto de parques aquáticos por nada no mundo. Se pudesse abriria as portas de todos os tanques que eu visse pela frente. O homem é muito mal com a natureza e agora entendo o pq os bichos se revoltam contra ele... A única forma de ajudarmos é resistirmos a tentação egoísta de estarmos brincando com estes animais , por uma grande quantidade de dinheiro(diga-se de passagem) e não frequentarmos os aquários que oferecem este tipo de atividade.

JAPÃO E A INDÚSTRIA DA CARNE DE BALEIAS

Será que um dia a matança de baleias no Japão vai se tornar coisa do passado???
Apesar da muita atenção da mídia as atividades baleeiras do Japão, a pesca continua e em nada foi reduzida até o momento. No entanto os argumentos dos pesqueiros japoneses deixam muito a desejar para sua continuidade. Argumentam que há caça das baleias e o hábito de comê-las faz parte da culinária japonesa e que na verdade a caça é feita por motivos científicos em prol da espécie, o que é em ambos os casos uma grande mentira! O consumo de baleia se iniciou apenas após a Segunda Guerra Mundial quando a fonte de proteína animal vinda do gado foi cortada drasticamente por motivos econômicos e então as baleias foram o recurso adotado para suprir esta falta. Por este motivo durante o século XX a população de baleias causada pela caça incessante em busca da sua carne e seu óleo reduziu drasticamente a população em todos os oceanos. Decorrente disso, foi criado a Comissão Internacional de Caça a Baleia, IWC (Internacional Whaling Comission) com 81 estados membros. Eventualmente uma moratória a caça foi criada tendo como exceção o Japão. Hoje em dia, as autoridades da pesca japonesa
alegam que caçar baleias não é apenas possível como muito mais ecologicamente correto do que criar gado. " - Para produzir um kilo de carne de boi vc reduz 18 kg de emissão de gás carbônico comparados com apenas 2,9 kg pelo mesmo kilo de baleia. A criação de gado é responsável por 70% dos desmatamentos do mundo”. Afirma o diretor do Órgão. Este argumento pode se comparar como se disséssemos: Já que podemos amputar um braço pq não amputar também uma perna? Ficaremos no final sem árvores e sem baleias!
E a população do Japão, o que acha disso?
95% alegam nunca ter comido carne de baleias e o restante alega que o faz muito raramente. Em fato no ano passado, a demanda foi tão baixa que 4 mil toneladas em excesso tiveram que ser congeladas e estocadas. No inicio deste ano 20 toneladas deste estoque foram doadas a 254 escolas como parte de um programa chamado “Semana do Almoço Tradicional Japonês”, no intuito de instigar aos pequenos o hábito de comer baleias na esperança de aumentar o consumo. Parece que o recurso não deu certo pois ao longo do ano a prática de estocagem tem continuado. Devemos agradecer com certeza aos esforços do GREENPEACE que é com certeza o Òrgão que trouxe o alerta para a mídia e que ainda combate há décadas a caça as baleias em campo. O presidente do Greenpeace no Japão, que responde a processo criminal por roubo de carne de baleia, declarou que o Japão tem muitas razões para crer que brevemente estarão celebrando o fim da prática no mundo inteiro, porém que mesmo assim deste a moratória há mais de 30 anos que algumas espécies não tiveram nenhum sinal de recuperação
.





DEGELO NO ÁRTICO: A PASSAGEM NOROESTE ESTÁ ABERTA

Que o planeta estava esquentando, todos da comunidade científica e na mídia estavam de acordo, mas com respeito a velocidade em que isto esta ocorrendo tem sido um espanto para todos. O órgão americano National Snow and Ice Data Center divulgou a poucos dias o seu relatório anual para a quantidade de degelo do hemisfério norte. E apesar de não exceder ao recorde de 2007 chegou bem perto. Pelo segundo ano consecutivo a mitológica Passagem Noroeste ( calota de gelo flutuante que liga os oceanos atlântico norte e pacifico norte pelo Ártico) esteve por quase um mês desimpedida de gelo. Exploradores tem enfrentado esta região inóspita e tentado transpor este obstáculo gelado desde 1497 e somente em 2007 e 2008 são os dois únicos anos que se tem conhecimento de que a passagem esteve livre de gelo.
E ao mesmo tempo a passagem nordeste que atravessa do Atlântico ao Pacifico pela costa da Rússia também esteve aberta em 2008. Isso significa que pela primeira vez que se tem conhecimento o Ártico se tornou uma ilha! Seria possível circundar todo o planeta navegando pelos mares do norte, sem ficar detido pelo gelo, isso até mesmo com um pequeno veleiro. Esta tarefa era até então somente possível a submarinos com grande autonomia. As maiores mudanças observadas foram no mar de Bering aonde um excepcional verão com céu azul e temperaturas amenas foram registradas.
AS IMPLICAÇÕES:
Comparado ao que acontece em um copo com gelo, o derretimento de gelo flutuante não afeta o acréscimo do nível dos mares. O impacto será indireto porem eficaz, pois a substituição de gelo por água influencia a capacidade de refletir o calor que nos chega do sol e com isso gerando ainda mais o desequilíbrio já em processo. Traduzindo em miúdos: as defesas que temos contra o calor do sol estão se extinguindo rapidamente.
É uma cadeia de fenômenos interligados e que muito acreditam ser irreversível mesmo se tomando medidas drásticas no controle de emissões de carbono.
A palavra oficial para o aquecimento global vem do “IPCC Report” de 2007 e não levava em conta estes incríveis dados de 2007 e 2008. O relatório previa para 2100 uma elevação de ate 60cm no nível dos mares. Agora muitos dos cientistas acham que com os últimos dados coletados este nível de acréscimo pode chegar a 2 mts em 2100.
Pode até parecer pouco mas pelo menos 600 milhões de pessoas vivendo em áreas costeiras seriam afetadas na forma de enchentes e no aumento no impacto de tempestades tropicais e furações, teríamos uma extinção em massa de corais e outras centenas de espécies marinhas e os manguezais já tão fragilizados pela devastação estariam diante de tal redução que seriam necessários milênios para a sua recuperação. É a natureza respondendo aos abusos feitos pelo homem. Mas não podemos esquecer que somos nós mesmos parte da natureza e que no entanto estamos agindo como uma praga que destrói o seu próprio habitat!!!